Você já realizou seu check-up oftalmológico do ano? Muita gente faz rotineiramente exames no coração, nos ossos, na cabeça, mas acaba se esquecendo de checar a visão. Dezembro chegou! Inclua na agenda um horário para o seu oftalmologista.
O check-up ocular é uma avaliação clínica oftalmológica que permite através de exames, como fundo de olho e aferição da pressão ocular, analisar suas condições visuais, detectando possíveis doenças em fase assintomática e prevenindo para que problemas oculares graves não ocorram.
Independente da faixa etária, os cuidados com a saúde ocular e o atendimento por um oftalmologista são importantes para proteger a visão, e, por isso, é fundamental que sejam realizados periodicamente. Fique atento aos problemas visuais que podem ocorrer em cada fase da vida e procure um especialista para orientar sobre a melhor medida preventiva ou sobre o tratamento mais indicado para você e sua família.
Em que momento da vida devo começar os cuidados oculares?
Durante a gestação, a mulher deve cuidar do bebê tomando vacinas contra doenças como a rubéola e a toxoplasmose, que podem causar cegueira e problemas neurológicos na criança. Assim que nasce, ainda na maternidade, é realizada a primeira avaliação oftalmológica, por meio do TESTE DO OLHINHO, capaz de detectar, entre outros problemas, catarata congênita, glaucoma congênito e retinoblastoma. Caso o bebê apresente lacrimejamento constante, pálpebras inchadas, secreção purulenta, olho vermelho, estrabismo, pupila esbranquiçada e assimetria entre o tamanho dos globos oculares, deve ser realizada uma segunda avaliação o mais breve possível.
Dos 3 aos 12 anos, é preciso ficar de olho nos erros refrativos.
É durante a infância que a visão se desenvolve, atingindo sua maturidade por volta dos cinco anos de idade. Nessa fase, algumas crianças podem apresentar problemas como ESTRABISMO, AMBLIOPIA (“OLHO PREGUIÇOSO”) e PTOSE (PÁLPEBRA CAÍDA) que podem ser reversíveis se tratados precocemente. Além disso, com o início da vida escolar podem surgir doenças oculares que influenciam no aprendizado da criança, causando baixo rendimento. Conhecidos como “grau”, os erros refrativos são a causa mais comum de deficiência visual na infância, como a MIOPIA, a HIPERMETROPIA e o ASTIGMATISMO.
Dos 13 aos 20 anos, o Ceratocone é uma preocupação.
Entre os 13 e 20 anos de idade, as pessoas estão mais sujeitas ao aparecimento do CERATOCONE, uma doença que acomete uma a cada duas mil pessoas e provoca irregularidades na córnea. Às vezes, vem acompanhado pelo hábito de coçar excessivamente os olhos. Nessa fase, também é muito comum o uso em excesso de aparelhos eletrônicos que podem causar danos à visão como a SÍNDROME DA VISÃO DO COMPUTADOR (CVS) e o agravamento da MIOPIA e da HIPERMETROPIA. Dores de cabeça, olhos vermelhos, olho seco, coceira e problemas de focagem após estudar, assistir à televisão ou usar o computador podem ser sintomas de doenças oculares.
Aos 40 anos, vamos verificar sinais de Glaucoma e Presbiopia.
Por volta dos 40 anos, torna-se essencial medir anualmente a pressão intraocular, principalmente em caso de histórico familiar de GLAUCOMA, além de fazer a Avaliação de Fundo de Olho, a fim de identificar danos que doenças como o DIABETES podem causar à visão. Além disso, é muito comum o aparecimento da PRESBIOPIA ou “VISTA CANSADA”, doença ocular em que a lente do olho perde sua capacidade de focar objetos de perto, sendo necessário usar lentes para visão de curta distância para corrigir o problema.
Aos 65 anos, surgem a CATARATA e a DMRI.
Com o passar dos anos, as estruturas dos nossos olhos também envelhecem, e com isso podem aparecer alterações visuais, ocasionando esforço visual intenso, baixa na qualidade da visão, dores de cabeça, sonolência e falta de concentração. Na terceira idade também é muito comum que as pessoas desenvolvam doenças como a CATARATA, principal causa de cegueira reversível no mundo, que ocorre devido à opacificação do cristalino (lente natural dos olhos) e a DEGENERAÇÃO MACULAR RELACIONADA À IDADE (DMRI), doença ocular que afeta a área central da retina (mácula), fazendo com que haja a perda progressiva da visão.
Casos especiais devem se consultar com mais frequência!
Casos especiais como usuários de lentes de contato, pacientes que realizaram cirurgia refrativa, míopes, glaucomatosos de difícil controle, portadores de retinopatia diabética ou degeneração macular relacionada à idade (DMRI) devem se consultar frequentemente com o oftalmologista, e não apenas realizar o check-up anual. Cuide-se!
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