Vamos falar neste artigo sobre o glaucoma, uma doença ocular progressiva que pode afetar a visão de maneira silenciosa e, se não for tratado, pode levar à perda permanente da visão. Compreender seus primeiros sinais e submeter-se a exames oftalmológicos regulares é essencial para detectar e tratar o glaucoma a tempo, evitando complicações graves.
O que é o glaucoma?
O glaucoma é uma condição ocular caracterizada pelo aumento da pressão intraocular, que resulta em danos ao nervo óptico, que é crucial para transmitir as informações visuais do olho para o cérebro. Se não for diagnosticado e tratado precocemente, esta doença pode causar danos irreversíveis à visão.
A importância do diagnóstico precoce
O glaucoma é frequentemente chamado de “ladrão silencioso da visão” devido à sua natureza assintomática nas fases iniciais. Muitas pessoas só percebem que têm glaucoma quando já perderam parte significativa da visão. Por isso, a detecção precoce é crucial. Quanto mais cedo a doença for identificada, maiores são as chances de evitar danos permanentes à visão.
Primeiros sinais do glaucoma:
Devido à falta de sintomas evidentes nas fases iniciais, à medida que a doença avança, os primeiros sinais podem incluir:
Perda de visão periférica: uma das primeiras áreas afetadas é a visão lateral, tornando difícil perceber objetos ou pessoas à sua volta sem virar os olhos.
Halos e Visão Turva: halos ao redor das luzes, especialmente à noite, e visão embaçada podem ocorrer.
Dificuldade em enxergar no escuro: a adaptação a ambientes com pouca luz pode se tornar mais desafiadora.
Exames necessários para diagnóstico:
A detecção precoce do glaucoma é fundamental para evitar danos significativos à visão. Os seguintes exames são essenciais para um diagnóstico preciso:
Tonometria: mede a pressão intraocular. Embora o aumento da pressão intraocular seja um fator de risco importante para o glaucoma, nem todas as pessoas com pressão ocular elevada desenvolverão a doença. Portanto, este exame é apenas uma parte do diagnóstico.
Avaliação do nervo óptico: o oftalmologista examina o nervo óptico para identificar possíveis danos.
Gonioscopia: este exame avalia o ângulo entre a córnea e a íris, onde o fluido aquoso drena do olho. Isso é crucial para determinar o tipo de glaucoma, pois algumas formas estão associadas a um ângulo de drenagem anormal.
Fundo de Olho (Oftalmoscopia): o oftalmologista examina o nervo óptico através da pupila dilatada para procurar sinais de danos. Isso permite avaliar a forma do nervo, o tamanho da escavação (área de dano) e outros indicadores de glaucoma.
Campimetria: também conhecido como teste de campo visual, a campimetria avalia a extensão do campo visual. Pessoas com glaucoma geralmente apresentam perda de visão periférica, que pode ser detectada por esse exame.
Paquimetria: A paquimetria mede a espessura da córnea. Uma córnea mais fina pode levar a leituras de pressão intraocular falsamente baixas, o que pode levar a um diagnóstico tardio do glaucoma.
Tomografia de Coerência Óptica (OCT): A OCT é uma tecnologia avançada que cria imagens em alta resolução das camadas do olho, incluindo a camada de fibras nervosas da retina. Isso ajuda a avaliar o dano do nervo óptico com grande precisão.
Fatores de risco e testes de rotina
Enquanto a tonometria é um dos exames mais conhecidos para detectar o glaucoma, é importante ressaltar que o aumento da pressão intraocular não é o único fator de risco. Pessoas com histórico familiar de glaucoma, idade avançada, miopia elevada ou diabetes têm um risco maior e devem ser submetidas a exames oftalmológicos regulares.
Tratamento e acompanhamento
Se o glaucoma for diagnosticado, o tratamento precoce pode retardar ou interromper a progressão da doença. Ele inclui colírios para diminuir a pressão intraocular, procedimentos a laser ou até mesmo cirurgia em casos mais avançados. Além disso, o acompanhamento regular com o oftalmologista é fundamental para monitorar a condição ao longo do tempo.
Tipos de tratamento
Tratamento clínico:
Colírios – são frequentemente a primeira linha de tratamento para o glaucoma. Eles funcionam reduzindo a produção de fluido intraocular ou aumentando a drenagem do líquido.
Terapia a laser – é uma opção que visa melhorar o fluxo de fluido através do olho, ajudando a reduzir a pressão intraocular.
Cirurgias convencionais – em casos mais avançados ou quando outras opções não são eficazes, as cirurgias podem ser consideradas.
Cirurgias minimamente invasivas (MIGS) – essas são cirurgias mais recentes que envolvem procedimentos menos invasivos e têm como objetivo diminuir a pressão intraocular. As MIGS são geralmente consideradas quando o tratamento com colírios não é suficientemente eficaz, mas a cirurgia convencional ainda não é necessária.
Agora que você entende o que é o glaucoma, conhece os primeiros sinais e compreende a importância dos exames de diagnóstico, pode ficar atento a qualquer sinal que os seus olhos enviarem. Realize exames oftalmológicos regulares, essa é a melhor maneira de detectar o glaucoma em suas fases iniciais e garantir um tratamento ainda mais eficaz.
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