O glaucoma é uma das principais causas de cegueira irreversível no mundo e afeta milhões de pessoas, incluindo mais de 2 milhões de brasileiros, de acordo com o Ministério da Saúde.
A doença, caracterizada pelo aumento da pressão intraocular, pode causar danos irreversíveis ao nervo óptico, resultando em perda progressiva da visão se não for tratada de maneira adequada.
Embora o glaucoma não tenha cura, seu controle é fundamental para preservar a visão e melhorar a qualidade de vida dos pacientes.
Nos últimos anos, o desenvolvimento de novas opções terapêuticas têm buscado facilitar o tratamento e melhorar a adesão dos pacientes, que muitas vezes precisam utilizar diversos medicamentos ao longo do dia.
Uma das inovações mais recentes é um colírio 3 em 1 que combina três substâncias em um único frasco, tornando o tratamento mais prático e conveniente para pacientes com glaucoma de ângulo aberto e hipertensão ocular.
Esse colírio atua reduzindo a pressão intraocular por meio da combinação de três princípios ativos: bimatoprosta, tartarato de brimonidina e maleato de timolol.
Juntos, esses componentes ajudam a diminuir a produção de humor aquoso (líquido responsável por regular a pressão interna do olho) e aumentam a drenagem, proporcionando um controle mais eficaz da pressão ocular.
Além da conveniência de reduzir a quantidade de frascos e aplicações diárias, essa combinação terapêutica pode favorecer a adesão ao tratamento, o que é um desafio comum entre os pacientes com glaucoma.
O uso inadequado ou a interrupção precoce do tratamento são fatores que podem comprometer o controle da doença, levando à progressão da perda visual.
No entanto, é importante lembrar que, como qualquer tratamento, o uso do colírio combinado deve ser individualizado e prescrito exclusivamente pelo oftalmologista. Cada paciente tem um quadro clínico específico, e a decisão sobre o tratamento mais adequado deve sempre levar em conta a avaliação médica.
Além disso, o uso do colírio pode estar associado a alguns efeitos colaterais, como irritação ocular, vermelhidão, olho seco e outros desconfortos que devem ser discutidos com o médico.
O acompanhamento regular com o oftalmologista é essencial para monitorar a eficácia do tratamento e ajustar a terapia, se necessário. O tratamento do glaucoma deve ser contínuo e monitorado de perto para garantir os melhores resultados. Portanto, se você tem glaucoma ou suspeita que possa ter, consulte seu oftalmologista para obter informações sobre as opções de tratamento disponíveis e para definir a abordagem mais adequada para o seu caso.
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